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Mostrando postagens de agosto, 2023

Crônicas Hindus- Os Chakras

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Os Chakras são descritos no sistema hindu, como centros “dinâmicos de consciência”, vitalidade e energia.  A palavra chakra, de origem sânscrita, significa roda ou círculo e lótus, é o termo usado pelos hindus para designar os vórtices energéticos dos chakras.  Existem 7 chakras principais envolvidos no processo alimentador energético do corpo físico.  São centros energéticos localizados no duplo etérico.  Nesses centros são fixados a anatomia e estão intimamente relacionados com a freqüência vibratória, de atividade a determinados centros do corpo físico.  Cada chakra está ligado energéticamente a uma glândula endrócrina, plexos nervosos e órgãos.  Os Chakras são uma espécie de aparelho ou radar que capta, e acumula o prana do ar e por respiração, e distribui a todos os órgãos e partes do corpo físico.  A junção dos chakras etéricos, esta localizada no duplo da coluna vertebral, é no duplo da coluna que emerge a fonte energética.  Os chakras estã...

Crônicas de Natividade da Serra- A Fundação

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A data mais antiga documentando a origem de Natividade da Serra é 29 de maio de 1853, quando seu fundador Coronel José Lopes Figueira de Toledo perseguindo um escravo foragido de uma das suas senzalas, o qual acabou por se esconder em uma bela planície às margens de um rio rodeada de montanhas.  A fuga do escravo da fazenda do Coronel situada no que hoje è chamado de bairro das Perobas, inspirou-o a transferir sua fazenda e seus empregados para lá devido a beleza do lugar.  Logo a fazenda se transformou num vilarejo, chamado de Divino Espírito Santo de Nossa Senhora do Rio do Peixe, nome atribuído a religiosidade do Coronel e ao rio que passava as margens do vilarejo, num território outrora pertencente a Paraibuna. Em 24 de abril de 1858 foi elevada à categoria de Freguesia, sendo chamada de Nossa Senhora do Rio do Peixe.  Mais tarde, em 18 de abril de 1863 foi incorporado à Freguesia um outro vilarejo que se formava, conhecido como povoado de Nossa Senhora da Conceição e...

Crônicas Indígenas Brasileiras- Kambô- A Vacina do Sapo

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A aplicação da vacina do sapo tem origem em várias tribos indígenas da Amazônia, incluindo kanamaris, katukinas, caxinauás, matsés, marubos, matis, yaminawa, shawadawa, ashaninka e os culinas. Segundo as tradições desses povos indígenas, o ritual acerca de seu uso visa acabar com a má sorte na pesca e na caça e também para acabar a "panema", o estado de espírito negativo que causa doenças Panema é uma palavra da língua tupi e a maioria das tribos que atualmente utilizam as secreções do kambô (palavra de língua Pano) falam idiomas de outros troncos linguísticos, a saber: Kanamaris, Katukinas, Kaxinawa, Matis, Marubos, Matses, Yaminawa que falam dialetos da língua Pano, os Kampa ou Ashaninka, a língua Aruaque e os Kulinas de língua Aruá (com semelhanças ao Tupi), reforçando a ideia da livre circulação dos pajés entre etnias. Segundo Akaiê Sramana, entre os Kaxinawás, o sapo kampu era o chefe do "nixi pëi", bebida preparada com o cipó Banisteriopsis caapi (mesmo cipó q...

Crônicas Chinesas- A Meditação

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Tao Yin (chinês: 導引; pinyin: dǎoyǐn) é um termo chinês associado às práticas de meditação de origem Taoista desenvolvida na China.  Este tipo de meditação também é conhecido como Sentar na Calma.  O conceito de Wu Wei, não-ação, é um dos princípios básicos para a realização no Tao Yin. O significado literal dos ideogramas que compõe esta palavra é: 導 - guiar, liderar, conduzir 引 - admitir, puxar, assimilar Os dois termos, "conduzir" e "assimilar", estabelecem uma relação Yin Yang de ação e não-ação, indicando o princípio de aprendizado do natural a ser seguido na prática. Teve sua origem e foi desenvolvido desde uma época desconhecida da pré-história chinesa, talvez a partir de danças tribais e de práticas xamânicas.  Há referências à sua prática anteriores a 500 AC.  Há indicações de que foi sistematizado pelos taoístas no Período dos Reinos Combatentes (403 - 221 AC). É praticado ainda hoje em mosteiros chineses Taoistas como os das Montanhas Wudang como método pa...

Lendas de Natividade da Serra- O Defunto na rede

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Esta estória, também ouvia de minha Avó Materna Belmira Salles Mendonça, que por sua vez ouviu de sua Mãe, minha Bisavó Julieta Salles de Araújo, eu contava com 09 anos  de idade, lá pelos idos de 1969, a noite os primos cobriam até as cabeças (inclusive eu), para dormir, quem sabe onde estaria o tal do defunto?. O caso era mais ou menos assim: No século 19 o costume era que se enterrassem as pessoas em sacos.  Quando elas morriam, os amigos seguiam em cortejo com o saco amarrado em um pedaço de madeira. O cemitério naquela época ficava do outro lado da margem do rio que cortava a Cidade. Um grupo carregava um defunto, quando houve uma forte chuva, a qual derrubou a ponte e eles tiveram que desviar o caminho.  No meio do novo percurso, o defunto teria respondido que não era por ali o caminho, assustando a todos. O corpo foi abandonado pelo cortejo e o local passou a ser assombrado.  Não há definição exata de que local seria esse. Fontes: Oral  https://lendas-da-...

Crônicas Indígenas Brasileiras- O Cacique Ari Yó Piquerobi

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O Cacique Piquerobi, é meu Antepassado da 15ª Geração por parte Paterna. Cacique Piquerobi nasceu em  São Miguel de Ururay no ano de 1480 e faleceu em São Paulo de Piratininga, no ano de 9 de julho de 1562. Foi um líder tupiniquim que lutou para expulsar os colonizadores europeus da capitania de São Vicente.  Ficou conhecido por lutar na Guerra de Iguape e na Guerra de Piratininga. Foi pai de Jaguaranho e irmão do chefe Tibiriçá. O nome "Piquerobi" ou "Piquerowi" deriva do tupi antigo pikyroby, que significa "piquiras", uma espécie de peixe miúdo de cor verde, através da composição de pikyra (piquira) e oby (verde). O Cacique Piquerobi era filho do poderoso Cacique Amyipaguana e sua mãe era NN Tibiriçá.  O casal teve muitos filhos, os que entraram para a história foram Tibiriçá, Caiubi, Araraí e Piquerobi. Diferente do que alguns autores apresentam sobre a família de Piquerobi, eles não eram do tronco Tupi e sim do tronco Macro-jê e eram chamados de tupini...

Crônicas de Natividade da Serra- A Paróquia de Nossa Senhora da Natividade

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Em 3 de julho de 1934, Natividade da Serra passou a condição de Distrito de Paz e em 5 de julho de 1935 voltou a anexar-se ao Município de Paraibuna. O município foi instalado em 1864 e reinstalado em 1935.  Em 30 de novembro de 1944, recebeu o nome definitivo de Natividade da Serra, nome originário da Padroeira da cidade, Nossa Senhora da Natividade e, também devido a sua situação geográfica entre os contrafortes da Serra do Mar. A Paróquia de Nossa Senhora da Natividade foi criada pela Lei Provincial nº 33, artigo 11, aos 24 dias do mês de abril de 1863.  Dois anos depois, a 15 de março de 1865, o Exmo. Sr. Bispo Diocesano determinou as divisas eclesiásticas do município, solicitando à Câmara levar o fato ao conhecimento do Sr. Vigário e que este por sua vez, transmitisse aos fiéis durante a missa paroquial.  Esse fato de grande importância para Natividade teve início com a elevação do povoado à categoria de Vila, pelo Exmo. Sr. Dr. João Tobias de Aguiar e Castro, então...