Crônicas de São Paulo-MMDC- A origem da revolução constitucionalista
Em 1932, o Brasil era governado de forma discricionária, pelo ditador Getúlio Vargas, sem uma Constituição Federal que delimitasse os seus poderes, bem como estabelecesse a união entre os três poderes, prejudicando e muito o estado de São Paulo, com seus interventores, oriundos de outros estados da federação.
Os paulistas começaram a protestar com uma série de manifestações, sendo que no aniversário da Cidade em 25 de janeiro de 1932, o número de manifestantes na praça da Sé, atingiu 100 mil pessoas.
Precisamente no dia 23 de maio do mesmo ano, aproveitando nova manifestação contra o regime Vargas, um grupo tentou invadir a sede do Partido Popular Paulista (PPP), sustentáculo estadual do regime de Getúlio Vargas, cuja sede era na Rua Barão de Itapetininga esquina com a Praça da República.
Os membros da organização político-militar, resistiram por meio de armas e granadas tão logo os manifestantes se postaram na frente do edifício.
Como resultado, ocorreram mortes e vários feridos, sendo que entre os mortos, os nomes dos que deram origem a sigla M.M.D.C, conforme segue:
Mário Martins de Almeida,
Euclides Miragaia,
Dráusio Marcondes de Sousa e
Antônio Américo Camargo de Andrade
Por esse motivo, foi criada a sigla MMDC a partir das iniciais de seus nomes, para representar os mártires da causa Constitucionalista, já no dia seguinte ao massacre..
Após eclodido o levante, em 9 de julho de 1932, denominado de revolução constitucionalista, a organização MMDC, passou a realizar o recrutamento dos voluntários para os combates, treinamento militar e demais esforços de guerra, além de arrecadar fundos e recursos em prol do conflito.
Durante o levante, a organização, criada a princípio como secreta, fazia uma intensa e coordenada campanha por todo o estado de São Paulo para o alistamento voluntário, representando uma organização cívica e paramilitar, dedicada aos esforços de guerra da Revolução Constitucionalista.
Fonte e imagem: Wikipedia.org
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