Lendas Indígenas Brasileiras- Tribo Caingangue- A origem das Cataratas do Iguaçú

-

O rio Iguaçu pertencia a M’boi. 

Tinha muito peixe e em suas imediações, habitava a tribo dos índios Caingangue

Porém, apesar da abundância de peixes, a tribo enfrentava grande fome.

O Cacique Caingangue resolveu fazer trato com o deus-serpente.

M’boi deixaria  a tribo pescar, em troca a tribo daria cunhã para M’boi. 

Cunhã era o adjetivo para moça muito bonita, bonita como Naipi, a mais linda de toda tribo Caingangue.

Muitos queriam se casar com Naipi, e  começaram as lutas. 

Tarobá, um jovem e forte guerreiro foi o vencedor. 

O deus-serpente M’boi viu Naipi e pediu a moça para ele.

Tarobá não quis. 

M’boi desfez o trato com índio. 

A fome aumentou.

Os Caingangues decidiram roubar Naipi de Tarobá para entregar a M’boi. 

A moça foi levada para beira do Iguaçu. 

Tarobá chegou primeiro.

Pegou Naipi e fugiu mata adentro. 

M’boi correu atrás, rasgando chão, derrubando mata, alagando baixada. 

Nem mesmo o deus-serpente podia vencer Tarobá

.

 Mas o Iguaçu era de M’boi. 

O Iguaçu obediente, lançou-se na imensidão abaixo, arrastando canoa com Tarobá e Naipi.  

Tupã fez do corpo de Tarobá uma grande pedra, e transformou Naipi na espuma das águas. 

E toda vez que eles se encontram, nas águas das Cataratas do Iguaçu, aparece um belo arco-íris.

Fonte: https://www.sescpr.com.br/wp-content/uploads/2019/03/EntrelendasPR_2edi%C3%A7%C3%A3o_postais_web-2.pdf

Imagem: www,wikipedia.org

Comentários

Postar um comentário

Postagens mais visitadas deste blog

Crônicas de Jacarei- A fundação da Cidade

-
Imagem
A povoação de "Nossa Senhora da Conceição do Rio Parahyba de Jacareí" deu-se a partir de 1652 por iniciativa de Antonio Afonso e seus filhos e agregados.  Foi elevada a "Villa de Jacarey" em 22 de novembro de 1653. O documento oficial foi lavrado na data por Jorge Souza Pereira, tabelião do Público Judicial e Notas da Villa de Santanna das Cruzes de Mogi - mirim, a mando do capitão-mor, Bento Ferrão Castello Branco. Era o Capitão-Mór da Vila de Jacareí em 1765, José de Araújo Coimbra, que também assumiu a Vila de São José (SJC), como Capitão-Mor em 1766, conforme correspondências ao Governador Luis Antônio de Souza Botelho Mourão, o Morgado de Matheus.  O Capitão-Mor José de Araújo Coimbra, em uma conspiração, foi assassinado, assumindo a diretoria das Vilas de Jacareí e São José dos Campos, seu filho, o Capitão-Mor Jozé de Araújo Portes, por volta de 1768.  Meu Bisavô Manoel Portes de Araújo, nascido em São José dos Campos, no ano de 1854, filho de Salvador Portes ...
Leia mais

Crônicas de São Sebastião- A Fundação

-
Imagem
Esta agradável Cidade, onde alguns de meus Familiares se fixaram desde o Século 17, como por exemplo, meus Antepassados da décima geração Jácome Aranha e Domingas de Gusmão, os quais aqui se casaram no ano de 1640. Seguindo-se assim até o meu Trisavô Possidônio Thaumaturgo de Salles, nascido em 1817, também nesta aprazível Cidade, onde também nasceu uma de suas Filhas, Raphaelina Beranisa de Salles, em 1849, a qual veio a casar-se com o Primo, o Coronel Bento Emygdio de Salles , também nascido aqui, no ano de 1842. Muito contribuíram com suas habilidades, para o desenvolvimento desta Cidade, aliás, entre outras ocupações, meu Trisavô Possidônio era ourives. Procuro homenageá-los com a presente publicação.  São Sebastião foi um dos primeiros povoados estabelecidos na costa brasileira, elevado à vila em 1636. Uma visita ao centro histórico nos leva a uma viagem de volta ao tempo. A cidade recebeu este nome em homenagem ao santo do dia em que passou a expedição de Américo Vespúcio em ...
Leia mais

Crônicas de Itú- Francisco Flaviano de Almeida: Ilustre representante das Artes Cênicas

-
Imagem
Francisco Flaviano de Almeida, popularmente conhecido como o "Simplicio", Humorista que integrou o Programa "A Praça é Nossa", projetou e muito a Cidade de Itú, notadamente como a "Cidade dos exageros". Nascido em Itu no dia 05 de outubro de 1916, com a passagem na Cidade de um Circo, por volta de 1936, talvez como lembra de memória, minha Tia Aparecida Marins Cavalcante, nascida também em Itú, o famoso Circo Ayres. Ao assistir o espetáculo circense, Francisco Flaviano tanto encantou-se com os trabalhos, que passou a integrar a troupe, como lembra minha Tia Aparecida, também passaram a integrar o efetivo do referido Circo, meus Tios Avós Cynira Marins, Silvio Marins e Antonio José Marins Filho, todos Irmãos do Meu Avô Antonio Benedicto Marins. Segundo a Prima de minha Tia, Erli Marins, filha do Tio Silvio, as funções dos Marins no Circo eram as seguintes: Cynira Marins, dançarina e cantora, fazia par com meu Tio Avô  Silvio Marins, que além de cantor, era ...
Leia mais