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Mostrando postagens de novembro, 2024

Lendas Indígenas Brasileiras- O Uirapuru

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Diz a lenda que um jovem guerreiro apaixonou-se pela filha do grande cacique.  Por se tratar de um amor proibido não poderia se aproximar dela.  Sendo assim, pediu ao deus Tupã que o transformasse em um pássaro.  Tupã transformou-o em um pássaro vermelho telha, com um lindo canto   O cacique foi quem logo observou o canto maravilhoso daquele pássaro.  Ficou tão fascinado que passou a perseguir o pássaro para aprisioná-lo e ter seu canto só para ele.  Na ânsia de capturar o pássaro, o cacique se perdeu na floresta.  Todas as noites o Uirapuru canta para a sua amada.  Tem esperança que um dia ela descubra o seu canto e saiba que ele é o jovem guerreiro. Fonte; : www.wikipedia.org Imagem: https://br.pinterest.com/pin/4433299622230999/

Lendas Indígenas Brasileiras- Tribo Caingangue- A origem das Cataratas do Iguaçú

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O rio Iguaçu pertencia a M’boi.  Tinha muito peixe e em suas imediações, habitava a tribo dos índios Caingangue Porém, apesar da abundância de peixes, a tribo enfrentava grande fome. O Cacique Caingangue resolveu fazer trato com o deus-serpente. M’boi deixaria  a tribo pescar, em troca a tribo daria cunhã para M’boi.  Cunhã era o adjetivo para moça muito bonita, bonita como Naipi, a mais linda de toda tribo Caingangue. Muitos queriam se casar com Naipi, e  começaram as lutas.  Tarobá, um jovem e forte guerreiro foi o vencedor.  O deus-serpente M’boi viu Naipi e pediu a moça para ele. Tarobá não quis.  M’boi desfez o trato com índio.  A fome aumentou. Os Caingangues decidiram roubar Naipi de Tarobá para entregar a M’boi.  A moça foi levada para beira do Iguaçu.  Tarobá chegou primeiro. Pegou Naipi e fugiu mata adentro.  M’boi correu atrás, rasgando chão, derrubando mata, alagando baixada.  Nem mesmo o deus-serpente podia vencer ...

Lendas Indígenas Brasileiras- A Gralha Azul

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Esta Lenda teve origem no estado do Paraná, na região sul do Brasil.  Conta-se que uma gralha recebeu da Mãe Natureza um pinhão para matar sua fome.  A ave, que ficou muito feliz e satisfeita com o alimento, comeu metade do pinhão e enterrou a outra para se alimentar depois, mas se esqueceu onde havia escondido o restante do fruto. Algum tempo depois a gralha percebeu que um lindo pinheiro começou a brotar na floresta e decidiu cuidar dele.   Conforme foi crescendo, o pinheiro começou a dar frutos com os quais a ave continuou a se alimentar para saciar sua fome.  Assim como da primeira vez em que recebeu um pinhão da Mãe Natureza, a gralha comia uma parte do fruto e enterrava o restante, sempre se esquecendo de onde havia escondido o alimento. Dessa forma, a gralha plantou uma floresta inteira de araucárias pela região sul.  Como recompensa por sua bela atitude, a Mãe Natureza decidiu modificar a cor do pássaro que antes era pardo, deixando-o com a coloraçã...

Lendas Indígenas Brasileiras- A Boiúna

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Em uma tribo do Paraná, vivia uma cobra enorme, a Boiúna Capei, que aterrorizava a todos.  Para que a Boiúna não atacasse os índios, o cacique prometeu que lhe daria sua filha Naipi em casamento.  A jovem Naipi tinha bom coração e queria salvar a tribo, mas era apaixonada por Titçatê, um valente guerreiro.  Quando chegou o momento de Naipi ser entregue à Boiúna, a jovem rompeu em pranto e, de joelhos, suplicou ao pai que não a levasse.  Titçatê, cheio de coragem, colocou-se à frente da cobra grande, empunhando arco e flecha.  Vendo que era rejeitada pela formosa índia, Boiúna ficou furiosa.  Usou seus poderes para transformar a moça numa cachoeira chorosa.  E o guerreiro foi transformado numa linda planta de flores roxas, que ficou boiando sobre a água. Vendo a forma como o amor dos dois jovens foi destruído, os outros índios encheram-se de coragem.  Atacaram a Boiúna e arrancaram-lhe a cabeça.    Como castigo por sua maldade, Tupã orden...

Lendas Indígenas Brasileiras- O João de Barro

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Segundo a lenda, há muito tempo, numa tribo do Sul do Brasil, um jovem se apaixonou por uma moça de grande beleza.  Jaebé, o moço, foi pedi-la em casamento.  O pai dela então perguntou:  Que provas podes dar de sua força para pretender a mão da moça mais formosa da tribo? As provas do meu amor, respondeu o jovem Jaebé.  O velho gostou da resposta, mas achou o jovem atrevido, então disse:  O último pretendente de minha filha falou que ficaria cinco dias em jejum e morreu no quarto dia.  Pois eu digo que ficarei nove dias em jejum e não morrerei. Toda a tribo se admirou com a coragem do jovem apaixonado. O velho ordenou que se desse início à prova.  Então, enrolaram o rapaz num pesado couro de anta e ficaram dia e noite vigiando para que ele não saísse nem fosse alimentado.  A jovem apaixonada chorava e implorava à deusa Lua que o mantivesse vivo.  O tempo foi passando e certa manhã, a filha pediu ao pai:  Já se passaram cinco dias. Não o ...