Crônicas Esotéricas- Shambhala

Shambhala foi mencionada diversas vezes pela Teósofa Helena Petrovna Blavatsky, que alegava estar em contato com alguns de seus habitantes, todos pertencentes à Grande Fraternidade Branca. 

Segundo a Teosofia, Shambhala é tanto um lugar físico como espiritual. 

Teria sido antigamente uma ilha quando a Ásia central ainda era um mar, há milhões de anos, a chamada Ilha Branca, ou Ilha Sagrada, e teria sido ali que os Senhores da Chama, os progenitores espirituais da raça humana, liderados por Sanat Kumara, teriam chegado e se estabelecido, vindos de Vênus.

Atualmente a ilha seria um oásis no Deserto de Gobi, protegida de intrusos por meios espirituais.

Escolas derivadas da Teosofia fazem menções ainda mais frequentes ao lugar, enfatizando sua natureza espiritual e localizando-a invisivelmente no plano etérico ou plano astral.

Shambhala também foi objeto de interesse escuso de ocultistas ligados ao nazismo, que a viam como fonte de poder.

Esses nazistas realizaram cinco expedições a procura da mítica ilha sagrada, durante os anos de 1930 a 1939, inclusive os líderes daquele famigerado regime, inventaram sua própria e distorcida interpretação do ocultismo, criando a sociedade do sol negro, realizando seus "cultos" em um castelo denominado Wewelsburg   

Como outros conceitos religiosos, Shambhala possui um significado oculto e um manifesto. 

A forma manifesta tem Shambhala como um local físico, embora só podendo ser penetrado por indivíduos cujo bom karma o permite. 


Estaria em algum ponto do Himalaia ou deserto de Gobi, ladeada pela China a leste, Sibéria ao norte, Tibete e Índia ao sul, Khotan a oeste.

A interpretação oculta diz que não é um lugar terreno, mas sim interior, comparável à Terra Pura do Budismo, de caráter mental e moral, ou a um estado de iluminação a que toda pessoa pode aspirar e alcançar.

Entre os hinduístas o nome é mencionado nos Puranas como sendo o lugar de onde surgirá o avatar Kalki, que libertará a Terra das forças disruptivas e restabelecerá a Lei Divina. 

A linha Tantra afirma que um dos reis de Shambhala, Suchandra, recebeu de Buda o Kalachakra Tantra, e que este ensinamento é lá preservado. 

Segundo esta tradição, quando o Bem tiver desaparecido de sobre a Terra, o 25º rei de Shambhala aparecerá para combater o Mal e introduzir o mundo em uma nova Idade de Ouro. 

Na Índia, essa doutrina desapareceu a partir do advento do Islã, porém no Tibete continua viva.

Fonte: wikipedia

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