Venerável Padre Rodolfo Komorek
Nascido em Bielsko-Baila, na Polônia, em 11 de outubro de 1890, faleceu em São José dos Campos, no Brasil, em 11 de dezembro de 1949.
Verdadeiro homem de Deus, dedicou-se ao próximo até a morte, sobretudo aos pobres a aos doentes.
Em sua terra natal e no Brasil, onde viveu por 25 anos, era conhecido como o “Padre Santo”.
São milhares de graças atribuídas à sua intercessão.
Numerosos devotos procuram o local onde estão suas relíquias para rezar, pedir e agradecer.
Seu processo de Canonização foi aberto em 31 de janeiro de 1964, em 6 de abril de 1995, o humilde Salesiano Padre teve sua vida e virtudes reconhecidas em grau de heroicidade, passando a se chamar: Venerável Padre Rodolfo Komorek.
Em 1909, atingindo a madureza clássica, em 30 de setembro, entra para o seminário de Weidenau, agregado ao seminário de Breslau.
Lá, o jovem estudante de Bielsko, realizou primorosamente os seus estudos e adquiriu faculdades intelectuais e dons espirituais.
Conseguindo esplêndida aprovação acadêmica e distinção religiosa, em 22 de julho de 1913, recebeu das mãos do Cardeal Kopp a ordenação sacerdotal.
A sua primeira Missa encantou a todos, seja pela sua atitude devota, seja por sua compenetração ao rito litúrgico, características próprias de quem o vive.
Ele celebrava como que configurando-se ao próprio Cristo.
As Paróquias por onde passou em sua Diocese de origem, testemunharam que receberam um sacerdote zeloso, o que atingirá seu ápice nos últimos anos de sua vida, quando, com a saúde debilitada, continuará ainda com mais ardor a trabalhar na vinha do Senhor.
“Em 11 de outubro de 1890, germinou a quarta flor das sete, que nasceram no lar de João Komorek, ferreiro de profissão e Inês Gach, que estudou obstetrícia, para auxiliar a família, que abençoada pelo céu, cresceu em um lar feliz, onde existia o temor de Deus e a confiança inabalável na Divina Providência.
Os filhos, que viveram num ambiente onde tudo respirava a presença de Deus, sempre sentiram-se estimulados a uma vida devota, de busca pela maior perfeição.
Não é de se admirar o amor à piedade e a dedicação aos estudos daquele menino, que despontando para a vida, soube aproveitar o tempo e, em caminho para as aulas, ajoelhava-se diante de Jesus Sacramentado, pedindo graças e bênçãos, para que sua inteligência se envolvesse em luzes e o seu coração, em virtudes, podendo assim atingir uma das mais lindas metas de vida, pelo qual se sentia realmente chamado a abraçar: o Sacerdócio.
Com este pensamento, alistou-se como voluntário para socorrer os soldados e feridos na grande guerra de 1914.
Nos hospitais de guerra como na frente das batalhas, ele foi o capelão intrépido, que não temeu as balas e a todos socorreu, levando o conforto dos Sacramentos e da palavra divina àqueles que eram esmagados pela força bruta das armas.
Um documento encontrado nos arquivos militares, assim resume os seus trabalhos de capelão: ‘Excelente e sacrificado no serviço diante do inimigo, desde o início da guerra, como capelão do hospital de guarnição, desempenhou ele os seus deveres com zelo verdadeiramente fora do comum, pronto dia e noite para dispensar aos feridos e doentes o conforto espiritual, raro exemplo de sacerdote que se consome de modo ideal pelos compromissos da própria vocação, merece ser condecorado pela suprema autoridade’.
Terminada a guerra, voltou para casa.
O coração humano anseia o infinito e somente se tranquiliza nos braços de Deus.
Por isso, nomeado para dirigir outras paroquiais, sempre foi o bom pastor, solícito em dar a própria vida pelo seu rebanho.
Mas o seu coração do apóstolo era insaciável.
Ele desejou fazer-se missionário, no desejo ardente de abarcar o mundo, levando-o para Deus.
Com a devida permissão de seu superior, deixou o clero secular e ingressou na Congregação ainda nova, fundada por Dom Bosco, com a intenção de instruir e salvar a juventude.
Assim, ingressou em 1922, na Congregação Salesiana, iniciando o seu noviciado.
Sendo designado para a Brasil, trabalhou em: Dom Feliciano, no Rio Grande do Sul, Luís Alves e Massaranduba, em Santa Catarina, Niterói, no Rio de Janeiro, onde aos pés de Nossa Senhora Auxiliadora, faz os votos perpétuos e em Lavrinhas, a casa de formação salesiana no Estado de São Paulo.
Em todos esses lugares ele deixou marcas profundas de uma fé viva e operosa.
Ninguém se esquece daquele padre simples e humilde, que desejava em tudo agradar a Deus e tudo fazendo em prol de seus semelhantes.
Onde, porém, passa mais anos e com um apostolado sempre mais fecundo. a pesar da enfermidade que o martirizava, foi São José dos Campos.
Viveu nesta cidade heroísmos de caridade, que se manifestavam nos hospitais, nos sanatórios, nas igrejas, em toda a parte.
Inclusive, meu Trisavô Paterno, Possidônio Thaumaturgo de Salles, nascido em São Sebastião, no ano de 1817, casado com minha Trisavó Francisca de Paula da Luz, nascida em Pouso Alegre-MG, em 1819, moradores de São José dos Campos, foi ourives, fiscal da Prefeitura, Vereador, etc.
Faleceu em 02 de Junho de 1885, sendo sepultado no Cemitério Municipal, que hoje leva o nome de Cemitério Municipal Padre Rodolfo Komorek.
Fonte: https://padrerodolfokomorek.salesianossp.org.br/
Comentários
Postar um comentário