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Euclides Bueno Miragaia nasceu em São José dos Campos no dia 21 de abril de 1911, filho de José Miragaia e Emília Bueno Miragaia, estudou na Escola de Comércio Carlos de Carvalho e na época trabalhava como auxiliar no Cartório de seu tio, na capital paulista. Foi um dos quatro manifestantes paulistas mortos no conflito de 23 de maio de 1932.  Esse evento, entre outras razões, motivou a Revolução Constitucionalista de 1932 contra o governo provisório de Getúlio Vargas.  O seu sobrenome integra a letra "M" na sigla do movimento MMDC. Em 23 de maio de 1932, participou da manifestação ocorrida na frente do prédio do Partido Popular Paulista, na rua Barão Itapetininga, Praça da República, em São Paulo.  Esta organização, (anteriormente denominada de "Legião Revolucionária"), era encabeçada por Miguel Costa e congregava militares, políticos e ex-integrantes da Coluna Prestes e servia como suporte político-militar para os interesses da ditadura de Getúlio Vargas então vige...

A Igreja Matriz de São José dos Campos atualmente está em seu terceiro prédio. Em 1643 foi erguida a primeira capela da cidade, em um terreno doado por João Luiz Mafra, numa época em que ainda existia a aldeia de índios, os primeiros moradores de São José dos Campos.  Ela foi feita em taipa de pilão, pelos padres jesuítas, para atendimento aos fiéis da vila recém fundada. De acordo com historiadores, os religiosos mandaram fazer uma galeria subterrânea ligando a igreja ao Banhado, para fugas no caso de um eventual ataque. A primeira Igreja Matriz desabou em 1831 em virtude de uma forte chuva, restando apenas o altar.  Uma outra foi construída em taipa de pilão (paredes feitas de barro amassado e calcado) e como a taipa também não era um material muito resistente, passível de erosão e necessitava de proteção, o Engenheiro José Severo, a pedido da Paróquia de São José, considerou inviável reformar o prédio da matriz existente, optando por uma nova construção, em alvenaria, em te...

Essa magnífica Cidade, lar de meus Antepassados desde remotos tempos, contribuiu com a parte mais importante de seu município, ou seja os seus diletos filhos, para compor o contingente expedicionário, que seguiu com o Escalão que partiu para o teatro de operações na Itália em julho de 1944. Dos valentes filhos de São José dos Campos, lamentávelmente, dois não retornaram a Pátria Natal, tornando-se Heróis no campo de batalha, esta publicação destina-se a homenageá-los, bem como  reconhecer o valor de todos os Expedicionários, que ajudaram a livrar o mundo do jugo e sofrimento imposto pelos Países do eixo (do mal). São eles: Sd FEB Vicente Batista, filho de João Antonio Batista e dona Vitória Maria de Jesus. Considerado desaparecido desde 03 de novembro de 1944, na zona de operações. Agraciado com as medalhas de  Campanha e Cruz de combate de 2ª classe.  Sd FEB José Leite da Silva, filho de Virgílio Leite da Silva e dona Maria Paula Ferreira, faleceu em ação, no dia 30 de d...

A povoação de "Nossa Senhora da Conceição do Rio Parahyba de Jacareí" deu-se a partir de 1652 por iniciativa de Antonio Afonso e seus filhos e agregados.  Foi elevada a "Villa de Jacarey" em 22 de novembro de 1653. O documento oficial foi lavrado na data por Jorge Souza Pereira, tabelião do Público Judicial e Notas da Villa de Santanna das Cruzes de Mogi - mirim, a mando do capitão-mor, Bento Ferrão Castello Branco. Era o Capitão-Mór da Vila de Jacareí em 1765, José de Araújo Coimbra, que também assumiu a Vila de São José (SJC), como Capitão-Mor em 1766, conforme correspondências ao Governador Luis Antônio de Souza Botelho Mourão, o Morgado de Matheus.  O Capitão-Mor José de Araújo Coimbra, em uma conspiração, foi assassinado, assumindo a diretoria das Vilas de Jacareí e São José dos Campos, seu filho, o Capitão-Mor Jozé de Araújo Portes, por volta de 1768.  Meu Bisavô Manoel Portes de Araújo, nascido em São José dos Campos, no ano de 1854, filho de Salvador Portes ...

No conflito que arrastou diversos Países a segunda grande guerra, o Brasil também se fez presente, enviando contingentes de todos os quadrantes, assim também seguiram para a linha de frente os 153 Febianos Jacareienses, aqui homenageamos e honramos suas memórias. Partiram rumo ao teatro de operações na Itália, com o 1ª Escalão, incorporados ao 6ª Regimento de Infantaria de Caçapava, atual 6º Batalhão de Infantaria, um dos 3 regimentos que atuaram na Itália.  Em 29 de abril de 1945, a FEB travou sua última batalha, na linha Gótica, no Vale do Pó, culminando com a rendição de um General alemão, comandante do 147º Batalhão, que entregou suas armas e preferiu render-se a uma Tropa Brasileira e não a uma Tropa Norte-Americana. Dos 153 Expedicionário Jacareienses, a única baixa ocorrida, foi a do Herói Sd FEB João Américo da Silva, cuja transcrição lemos abaixo: Natural de Jacareí-SP, Filho do Sr José Benedito Silva e de Dona Benedita América Silva, faleceu em ação em 29 de novembro de 1...

Uma lenda conta que quando o cemitério atrás da Igreja da Nossa Senhora do Bom Sucesso, em Jacareí, foi transferido de local, as almas que ali descansavam ficaram ser ter onde rezar (pois nem todas as ossadas foram localizadas para a transferência no novo campo santo). A ‘Procissão das Almas’ então, ocorria quando os os mortos "esquecidos", saíam de seus túmulos do antigo cemitério, no bairro Avareí e seguiam, em lamentos, até a Capela São Sebastião.  Se alguma pessoa viva fosse surpreendida espionando a procissão recebia uma vela que, se fosse apagada, transformava-se em osso humano. Minha saudosa Avó Belmira Salles de Araújo, nos contava que ouviu de sua Mãe Julieta Francisca de Salles, ambas nascidas em São José dos Campos, que por sua vez tinha ouvido do seu Pai Possidônio Thaumaturgo de Salles, que tal lenda também era contada em sua Cidade natal, São Sebastião, com os mesmos detalhes,   Fonte:   https://sampi.net.br/ovale/noticias/488862/viver/2019/08/jaca...

Antigamente, diziam que uma enorme serpente vivia no fundo das águas do rio Paraíba.  Ela era tão grande que viam sua cabeça em Jacareí e seu corpo só terminava em Guararema.  O apetite dela era compatível com seu tamanho: todos os dias sumia um pescador ou animais criados nas redondezas.  Nem as árvores eram poupadas, inclusive a referida começou a abocanhar a terra das margens, fazendo com que o leito do rio fosse desmoronando. Assustada, a população de Jacareí temia que a Cobra Grande engolisse a Igreja Matriz, dedicada à padroeira da cidade, Nossa Senhora da Conceição, e resolveu organizar uma procissão para acalmar a fera. Durante o evento, um devoto lançou uma imagem da padroeira nas águas do rio.  Minha Avó Belmira Salles de Araújo, contava que ouviu de seu Pai, meu Bisavô Manoel Portes de Araújo, ambos nascidos em São José dos Campos, que também os escravos quiseram participar, porém foram impedidos pelos senhores de engenho, por esse motivo, também confeccio...

A Paróquia Imaculada Conceição é a mais antiga de Jacareí e da Diocese de São José dos Campos, a qual Jacareí faz parte.  Foi construída por volta de 1654, e mais tarde foi erguida uma segunda igreja, que é a atual matriz.  O atual templo, em estilo barroco luso-brasileiro, possui paredes de taipa e frontispício de pedra, e havia cinco altares de madeira com relevo folhado a ouro, dos quais ainda permanecem quatro.  Foi erguida com mão-de-obra escrava.  Suas paredes e teto são pintados, os vitrais são decorados com motivos eucarísticos e o altar com esculturas de anjos.  Seu estilo atual é representante da época do café, na primeira metade do século XIX.  O altar-mór foi substituído pelo atual, de mármore doado, como se lê em duas placas colocadas nas laterais do altar, por “Oferta de Dona Maria Custódia Porto Leitão” e “Sagrado D. Mamede Leite” aos 07 de dezembro de 1924, modificando-se, assim, o conjunto arquitetônico do templo.  Consta que o altar d...