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Feliz Natal e Próspero Ano Novo

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Desejo a todos os Leitores e Leitoras, um próspero natal e um ano novo cheio de saúde, paz e grandes realizações. Fonte da imagem: www,wikipedia.org.br

Lendas Indígenas Brasileiras- A Origem da Lagoa das Lágrimas

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Antigamente, havia uma tribo indígena que morava entre duas montanhas em um lugar chamado Serra da Esperança.  Esse povo vivia normalmente em meio à floresta com suas famílias, até que um dia a paz e a tranquilidade da aldeia foram ameaçadas: a tribo se preparava para um combate contra seus inimigos, que queriam invadir seu lar.  Quando a guerra estava prestes a começar, o guerreiro Guairacá, que era um jovem muito corajoso, estava pronto para partir e proteger a todos.  Antes disso, foi até sua noiva para se despedir, dizendo-lhe que voltaria para o casamento.  A moça era uma das mais bonitas da aldeia.  Chamavam-na de Ara Essay, que significa “lágrima que cai”.  Os índios guerreiros foram ao combate e infelizmente alguns não resistiram a tanta violência.  A tribo perdeu a guerra, mas os indígenas lutaram bravamente até o fim, inclusive seu maior guerreiro Guairacá, que se entregou pela batalha e acabou morrendo.  A noiva dele ainda não sabia da ...

Lendas Indígenas Brasileiras- A Origem de Vila Velha

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A lenda de Vila Velha, ou de Itacueretaba (“cidade perdida de pedra”) é de domínio popular.  Segundo a lenda, esse recanto foi escolhido pelos primitivos habitantes para ser o Abaretama, “terra dos homens”, onde esconderiam o precioso tesouro “itainhareru”.  Dhui fora escolhido para chefe supremo dos apiabas.  Entretanto, não desejava seguir aquele destino.  Seu sangue se achava perturbado pelo fascínio feminino. As tribos rivais, ao terem conhecimento do fato, escolheram Aracê Poranga para tentar o jovem guerreiro e tomar-lhe o coração para conseguir o segredo do tesouro.  Não foi difícil Aracê se apaixonar completamente por Dhui.  Numa tarde primaveril, Aracê veio ao encontro de Dhui trazendo uma taça de “uirucuri”, o licor de butias, para embebedar Dhui.  No entanto, o amor já se assenhorava de sua razão e ela também tomou o licor, ficando ambos sob a sombra de um Ipê, languidamente entrelaçados.  Tupã vingou-se, desencadeando um terremoto que ...

Lendas Indígenas Brasileiras- O Uirapuru

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Diz a lenda que um jovem guerreiro apaixonou-se pela filha do grande cacique.  Por se tratar de um amor proibido não poderia se aproximar dela.  Sendo assim, pediu ao deus Tupã que o transformasse em um pássaro.  Tupã transformou-o em um pássaro vermelho telha, com um lindo canto   O cacique foi quem logo observou o canto maravilhoso daquele pássaro.  Ficou tão fascinado que passou a perseguir o pássaro para aprisioná-lo e ter seu canto só para ele.  Na ânsia de capturar o pássaro, o cacique se perdeu na floresta.  Todas as noites o Uirapuru canta para a sua amada.  Tem esperança que um dia ela descubra o seu canto e saiba que ele é o jovem guerreiro. Fonte; : www.wikipedia.org Imagem: https://br.pinterest.com/pin/4433299622230999/

Lendas Indígenas Brasileiras- Tribo Caingangue- A origem das Cataratas do Iguaçú

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O rio Iguaçu pertencia a M’boi.  Tinha muito peixe e em suas imediações, habitava a tribo dos índios Caingangue Porém, apesar da abundância de peixes, a tribo enfrentava grande fome. O Cacique Caingangue resolveu fazer trato com o deus-serpente. M’boi deixaria  a tribo pescar, em troca a tribo daria cunhã para M’boi.  Cunhã era o adjetivo para moça muito bonita, bonita como Naipi, a mais linda de toda tribo Caingangue. Muitos queriam se casar com Naipi, e  começaram as lutas.  Tarobá, um jovem e forte guerreiro foi o vencedor.  O deus-serpente M’boi viu Naipi e pediu a moça para ele. Tarobá não quis.  M’boi desfez o trato com índio.  A fome aumentou. Os Caingangues decidiram roubar Naipi de Tarobá para entregar a M’boi.  A moça foi levada para beira do Iguaçu.  Tarobá chegou primeiro. Pegou Naipi e fugiu mata adentro.  M’boi correu atrás, rasgando chão, derrubando mata, alagando baixada.  Nem mesmo o deus-serpente podia vencer ...

Lendas Indígenas Brasileiras- A Gralha Azul

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Esta Lenda teve origem no estado do Paraná, na região sul do Brasil.  Conta-se que uma gralha recebeu da Mãe Natureza um pinhão para matar sua fome.  A ave, que ficou muito feliz e satisfeita com o alimento, comeu metade do pinhão e enterrou a outra para se alimentar depois, mas se esqueceu onde havia escondido o restante do fruto. Algum tempo depois a gralha percebeu que um lindo pinheiro começou a brotar na floresta e decidiu cuidar dele.   Conforme foi crescendo, o pinheiro começou a dar frutos com os quais a ave continuou a se alimentar para saciar sua fome.  Assim como da primeira vez em que recebeu um pinhão da Mãe Natureza, a gralha comia uma parte do fruto e enterrava o restante, sempre se esquecendo de onde havia escondido o alimento. Dessa forma, a gralha plantou uma floresta inteira de araucárias pela região sul.  Como recompensa por sua bela atitude, a Mãe Natureza decidiu modificar a cor do pássaro que antes era pardo, deixando-o com a coloraçã...

Lendas Indígenas Brasileiras- A Boiúna

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Em uma tribo do Paraná, vivia uma cobra enorme, a Boiúna Capei, que aterrorizava a todos.  Para que a Boiúna não atacasse os índios, o cacique prometeu que lhe daria sua filha Naipi em casamento.  A jovem Naipi tinha bom coração e queria salvar a tribo, mas era apaixonada por Titçatê, um valente guerreiro.  Quando chegou o momento de Naipi ser entregue à Boiúna, a jovem rompeu em pranto e, de joelhos, suplicou ao pai que não a levasse.  Titçatê, cheio de coragem, colocou-se à frente da cobra grande, empunhando arco e flecha.  Vendo que era rejeitada pela formosa índia, Boiúna ficou furiosa.  Usou seus poderes para transformar a moça numa cachoeira chorosa.  E o guerreiro foi transformado numa linda planta de flores roxas, que ficou boiando sobre a água. Vendo a forma como o amor dos dois jovens foi destruído, os outros índios encheram-se de coragem.  Atacaram a Boiúna e arrancaram-lhe a cabeça.    Como castigo por sua maldade, Tupã orden...